Vamos lá, o empoderamento feminino foi a grande luz e combustível para os nossos motores ganharem autonomia e autoconhecimento.

Despertou em nós quem sempre fomos e quem estava ali escondidinha do mundo cheio de palpites, opressões e agressões. Mas nós estamos passando dessa lombada e batendo no peito que da nossa vida quem cuida somos nós.

Tá, mas e nos dias que batem insegurança?

Deixo de ser esse “mulherão da porra”? E se eu não for tudo isso? E se eu não quiser ser tudo isso?

Pois é, uma coisa que acho que passou desapercebida muitas vezes por nós é que: nós somos humanas.

Lembrar quem somos também é entender com carinho das nossas fraquezas, das nossas inseguranças e mais do que isso, aprender com elas.

Não precisamos ser as princesas indefesas que devem ser salvas e nem as super heroínas que dão conta de tudo e todos saindo machucadas e levantando como se nada tivesse acontecido: somos pessoas.

Tá tudo bem se hoje você não está se sentindo bonita, se não está sendo mega produtiva no trabalho ou se seu filho/a está te irritando demais e você está odiando ser mãe naquele momento. Tá tudo bem e isso não resume a sua vida inteira.

Ainda mais com Instagram, stories e nossa vida sendo vista a todo momento. Vou contar aqui bem baixinho pra vocês: todas nós quando colocamos a cabeça no travesseiro ponderamos o que não tá bom e o que está na nossa vida. TODAS.

Até aquela moça que você acha maravilhosa nas fotos mostrando suas celulites, que aparece super animada nos stories mostrando que conseguiu atingir as metas da empresa com o filho do lado comendo frutas e lambendo os beiço, planejando a próxima viagem com pegada sustentável e tomando água 3 litros de água por dia.

Todas nós enfrentamos nossos medos, sonhos, tristezas e felicidades.

E isso não nos faz sermos melhores ou piores, isso nos faz sermos humanas.

Nos faz ser mulheres trilhando caminhos com autonomia, na base do autocuidado, do autoconhecimento e do amor próprio – que não se resume só ao skincare.

E nem todos os dias vão ser feitos de confiança, aliás, só de sermos quem queremos ser, falarmos o que queremos falar e fazermos o que queremos fazer, nos torna muito mais vulneráveis.

Pegue esses dias da insegurança, acione suas amigas e troquem experiências. A nossa troca é o que mais nos fortalece.