A gente morre. Com quantos anos, a hora, como, aonde, não sabemos e, independente da crença que cada um de nós temos, não sabemos o que vem depois.
Vemos a morte com medo, principalmente porque a conhecemos quando nos deparamos com a partida de alguém, e óbvio, nas nossas relações afetivas, só temos essa sensação que a morte nos traz: tristeza, saudade, angústia, luto.
E vivendo, nós pensamos em fugir de qualquer ideia que seja ligada à morte. Bate na madeira 3 vezes e fala “não fala isso“, mas independente se queremos ou não falar sobre ela, nós precisamos entender o seu processo.
A gente morre e vive todos os dias, já pensaram que coisa maluca que é essa? Todos os dias algo em nós morre e todos os dias algo nasce em nós, seja células, pele ou sentimentos.
O processo da morte e da vida parecem ser obrigatoriamente o contrário um do outro, mas na realidade são processos paralelos.
E pensar que a morte corre do nosso lado no mesmo ritmo da vida nos faz refletir sobre como precisamos então reconhecer as pequenas coisas que estar vivo nos oferece.
Tudo é sobre viver o processo.
E nesses nossos processos, mesmo que não tenhamos controle do que é morrer, nós temos o viver que nos dá esse gostinho do controle, do planejamento, das escolhas…
Sabemos que querer controlar a vida é um erro, mas entendemos que ela nos proporciona caminhos a serem seguidos.
Caminhem, respirem, sejam este processo de vida e de morte, onde se vive e se morre, onde se fecha algo…se abre.
O processo de morte nos ensina que, realmente, nada é pra sempre (coloque aqui todos os clichês), mas mais que isso, nos ensina que nós precisamos reconhecer que só vivemos porque um dia morremos e só morremos porque um dia vivemos, é uma coexistência.
Estar em paz, e valorizar cada dia.
Ciclos 🙂