Ora ou outra por aqui falamos sobre vulnerabilidade, sobre abraçá-la, sobre vê-la como oportunidade.
Pois é, e por mais que a gente fale, apenas alguns grandes acontecimentos, como o que estamos vivenciando agora, nos mostra como ela é a coisa mais certa que temos.
A vulnerabilidade é a nossa certeza. Se tem algo que somos nessa vida é vulneráveis, em todos os sentidos. Elas nos faz nos entendermos como aprendizes, como seres incapazes de resolver tudo ou de ter todas as respostas que precisamos.
A vulnerabilidade não é nossa inimiga, ela é, mais que tudo, o que humildemente podemos ser em meio à um universo tão infinito e gigantesco. Ela coloca nossos pés no chão, nos encara com realidade e mostra as verdades que nunca podemos esconder.
Ao escolhermos andar junto com a nossa vulnerabilidade, escolhemos nos adaptar. Na seleção natural, quem fica não é o mais forte, mas quem se adapta melhor, e só sendo muito vulnerável e honestos com nossas fragilidades e fortalezas que conseguimos seguir.
Há quem confunda ser vulnerável com ser fraco. Mas é que a gente é tão egoísta que só consegue enxergá-la quando está no lado triste da coisa. Ser vulnerável é dar um passo de coragem, mesmo com muito medo, e se encontrar com o sucesso. Ela está no “eu te amo”, está também na vontade de fazer algo diferente.
E aqui estamos, mais vulneráveis que nunca, e tendo que encontrar diversas formas de nos adaptar, de nos encontrarmos no novo, talvez provando a vulnerabilidade da forma mais crua que já tivemos.
Quem já havia a abraçado, talvez esteja conseguindo respirar com menos dificuldade e mais esperança. Talvez tenhamos que aprender um pouco mais rápido com ela.