Todo mundo passa por situações difíceis de encarar, independente das nossas histórias individuais. Cada um sabe onde seu calo aperta.

Nesses momentos em que tudo se torna tão confuso, muitas vezes precisamos de algo que nos permita um respiro, um minuto de paz, onde tiramos nossas mentes dos problemas e nos conectamos, ainda que brevemente, com nós mesmos.

Vamos chamar esse algo de válvula de escape.

Pode ser literalmente qualquer atividade: fazer exercícios físicos, caminhar por aí sem destino, cozinhar, escrever, pintar, lavar a louça, o quintal, o banheiro. Espaços em que nos sentimos seguros e contemplativos, em que conseguimos ver tudo sob novas perspectivas e a partir daí lidar melhor com o que quer que seja.

No meu caso, a válvula de escape é a música.

É nos momentos mais críticos que eu me sinto musicalmente mais criativo. As notas e as palavras fluem com maior facilidade, como se eu estivesse dividindo um fardo com um velho amigo, um ombro em que eu já chorei muitas vezes.

Isso me dá tempo para pôr os pensamentos em ordem, sabe? Me ajuda a não tomar decisões precipitadas.

Eu considero muito importante ter uma válvula de escape. Como o nome já diz, é por onde nós podemos extravasar a pressão acumulada. E pressão acumulada nunca é uma coisa boa. Sem liberar a pressão as coisas explodem!

Procure entender quais são os seus limites, o momento em que você precisa parar e ventilar antes que acidentes aconteçam. E descubra um hobby ou atividade qualquer que te permita isso. E não faça uso disso somente quando a coisa já está feia: o melhor é não deixar que essa pressão se acumule e atinja um nível crítico.

Preserve sua paz de espírito e também a das pessoas que estão à sua volta. Porque você não sabe os limites delas. Você não sabe onde apertam os seus calos.

Para resumir levemente: Expressar sentimentos é bom! Reprimir sentimentos… bom, eles explodem!

Espero que esse texto te traga uma boa reflexão nos maus momentos da vida.

E compartilha com a gente: Qual é a sua válvula de escape?