Julho e agosto foram mais fracos por aqui. Assisti poucas coisas para compartilhar com vocês – até por isso que resolvi juntar os dois meses em um post só. Tudo estava muito corrido, mal consegui assistir meu próprios vídeos *risos. Mas, espero que as poucas indicações sejam legais pra vocês 🙂
Karl Meltzer: made to be broken
Hannah Gadsby – Nanette
Que mulher meus amigos… que mulher. Muito conhecida no circuito de comédia da Austrália e da Europa, Hannah Gadsby provavelmente já passou pela sua timeline. Comecei a assistir esperando um stand-up, apenas, comecei até rindo e terminei com lágrimas nos olhos. Hannah Gadsby é lésbica e cresceu na Tasmânia, Austrália, onde a homossexualidade era crime até 1997. O início tem algumas piadas com o preconceito, mas depois explica que as brincadeiras autodepreciativas que fazia no início da carreira eram uma resposta errada às agressões, e conclui que o humor não dá conta da violência que sofreu. Dói e nos faz repensar muita coisa. “Hannah diz que vai abandonar a comédia e, justo nessa hora, vira uma estrela mundial do gênero”.
The Rain
Netflix sempre surpreendendo! Fiquei bem feliz quando vi uma série dinamarquesa sendo tão divulgada. Uma linguagem diferente, dinâmica e a fotografia achei bem parecida com a Dark, série alemã que compartilhei por aqui no início do ano. Todo mundo estava comentando que the rain tem um toque de the walking dead, foi o que me fez apertar o play. A série segue a linha dos dramas pós apocalípticos, sem zumbis, aqui, é um vírus que contaminou a população através da chuva. Simone e Rasmus, filhos de um cientista parecem ter uma ligação com tudo isso e anos depois de estarem isolados, lutam para sobreviver.
Achei a série um pouco lenta, o que não é de todo ruim, mas não me apeguei tanto como imaginava. Para quem está orfão de dramas como eu, vale a pena!