Eu lembro quando minha mãe fazia fichas. Ela guardava em uma caixinha de madeira, me contava que era ninja em datilografia e eu achava o máximo.

Amaaaava brincar com elas – mãe, como você deixava? Hahaha. Eu me achava super importante e, ninja como a minha mãe, trocando as fichas de lugar, escrevendo recados da minha cabeça e fazendo o que pra mim era organização.

Não demorou muito pra eu perceber que conforme eu escrevia, eu fixava melhor aquilo que eu estava lendo e estudando. Em época de prova eu criava calo no dedo do meio de tanto que escrevia.

Hoje, mantenho esse hábito enquanto leio livros por hobby, mas que tem aquela frase que eu queria fazer virar tatuagem (mas não dá senão tinha que ter outro corpo), aquele insight que mudou meu dia, aquela pergunta que explodiu meu cérebro e aquilo que eu gostaria de depois de meses ou anos reler. Costumo fazer por capítulos e deixo entre as páginas, ótimo para não precisar ler todo capítulo de novo para saber do que se trata ou já ir direto a um ponto que eu quero relembrar.

Essa é uma dica simples (sei nem se posso chamar de dica) que me ajuda muito a organizar minha leitura, o que mexe comigo e depois de anos pegar esses papéis e ver quanto não só a a minha letra mudou e as minhas reflexões também.

Vcs fazem algo parecido?

Já até contei nos stories que sou das que faz artes nos livros rabiscando tudo, espero que me perdoem kkkk

Ps: só tenho que colocar os livros em uma prateleira pois seu Levi amou jogar meus resumos por alto – help!

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Isa Ribeiro (@ribeiro_isadora) • Fotos e vídeos do Instagram