Nasci com uma coisa que me persegue, não consigo me desfazer é mais forte que eu: minha cabeça é uma bela contadora de histórias. Tudo vira enredo. E aí eu viajo na maionese (dentro de mim e na rua) com as nossas voltinhas de carro.
Não consigo olhar para uma casinha dessa e imaginar nome, sobrenome, o bolo preferido, se gostam de café e o dia em que reaproveitaram o resto da tinta que sobrou da casa do vizinho e decidiram ser uma boa ideia dar uma azulada nas portas e janelas – o filho mais velho odiou.
Contar histórias me persegue. Me leva pra um mundo diferente do meu, uma cabeça que não é a minha e com uma lógica que sobrepõe ao meu automático. Me faz acrescentar valor ao ordinário no meio do meu dia e a sair da rotina. Me faz descascar uma camada cada vez mais funda e me apegar ao que passaria despercebido. Me faz lembrar que não existe só um lado e estilo de final feliz.
As vezes contar histórias me alivia, as vezes me deixa doida – mas isso é uma história pra outro dia. Prometo.
Querem entrar no jogo? Me contem o que imaginam dessa fachada! Sou fã das múltiplas visões 🥰
Eu tô aqui esperando a Cecília Schneider me convidar pra comer uma cuca de leite condensado.
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Isa Ribeiro (@ribeiro_isadora) • Fotos e vídeos do Instagram
