Levi é nossa rotina e nossos dias inteiros. E isso dá pra enxergar estampado na nossa cara. Eu, que gosto tanto de falar da vida, tenho aprendido agora a viver e a enxergar aprendizados em um novo formato. Junto com o mundo, junto com Levi.

E a vida segue um mix. mistura de momentos em que a saudade é uma pedra no peito desafiadora de amolecer e que é preciso fazer forças para fluir junto ao desconhecido e com momentos que mergulhamos de alma praticamente desligando do mundo para nos entregarmos e não perdermos um fio de cabelo novo que tenha crescido de Levi em que a gente não sabe se olha, chora, ri, fotografa ou faz tudo isso junto. Afinal, a gente piscou e ele já preencheu as roupinhas.

Vejo meu feed no Instagram e enxergo essa bolha que tem cheirinho de vida nova. Não é à toa. É que a vida pelos olhos dele me traz uma dose de esperança. Uma dose a mais de paixão pelo ordinário que pra ele se torna extraordinário. Momentos simples como esse, simples até demais (até me questiono se é relevante aqui), que trazem uma dose de fôlego involuntariamente.

Levi veio com o lembrete de que a não só tempo cronológico passa, mas a vida. Não importa se somos gratos ou ingratos por cada dia, se estamos na rua ou em casa, a vida passa. O ordinário passa.

E com pandemia ou sem pandemia, são estes os primeiros momentos, os dias e meses de vida dele e é a nossa vida que também está correndo. E a vida não espera, a vida só nos convida. O tempo é sempre o agora. O momento é só o ideal se nos permitirmos aprender. Então por mais medo, falta, dor ou entusiasmo que tenha dentro de nós, é sempre hora de agir com gentileza enquanto esperamos, então assim, na espera, faz brotar a esperança.

Esse mix todo, esse silêncio ensurdecedor que agora grita mais alto, somos nós. Todo mundo é apaixonante e também insuportável. Abre bem o braço e abraça. Pois só cabe em nós sermos tudo isso – se olhar com carinho, isso é uma honra.

É, a vida não espera, a vida só nos convida.