Se me pergunta de simplicidade, em longas palavras não posso me explicar. Então, lá vai, vou tentar.

Simplicidade é uma questão de estar.

Estar atento. Aos olhares, passos e sorrisos. Estar inteiro. Para quem se ama e ainda não conhece. Estar presente. Porque se deseja estar. Estar em silêncio. Afinal, é preciso parar, se escutar ou apenas por desacelerar. Estar a dançar: com os pés ou o coração. Fechar os olhos e sorrir sozinho aos versos de uma canção. Estar com o coração no peito, mas deixar, por algumas vezes em meio a intensidade, sentí-lo nas mãos.

Simplicidade é um suspirar.

Um suspiro ao sentir-se forte. Mesmo sem muita certeza de que realmente é. Sentir-se vazio. Por não saber exatamente por onde seguir ou caminhar. Sentir-se repleto. Ao ver que nem sempre, precisamos saber pode onde começar. Simplicidade é aceitar e permitir ser mais dentro de si de tudo do que pode não saber que existe, do que ainda não foi vivido. Para assim, passar a sentir.

Simplicidade é viver.

Amar a vida sem esperar que ela se responda ou deva alguma explicação. Sem desejar uma equação pronta ou um obrigada. É aceitá-la e desejá-la à sua perfeita imperfeição: simplesmente como ela é. Se tem uma coisa que a vida sabe, essa coisa é viver. Então amigo, é melhor não discutir.

Simplicidade é viver o melhor que a vida pode ser, sendo nada mais, nada menos, que você é.

Simples.