Foi a frase que mais repeti comigo mesma nos últimos anos e em dias bem doidos que me deixaram com a sensação de que eu estava andando em círculos o tempo todo.

Dias assim são indigestos e parecem com aquele almoço que tinha tudo pra ser bom, mas você conversa com ele até a hora de ir dormir.

“O que posso fazer hoje?” não é para se unir a essa farofa e deixar tudo ainda mais indigesto. É um tapinha, um “acorda pra vida” mais gentil que faz nos entregarmos mais ao que temos agora e parar de jogar fora nosso tempo com situações que ainda não aconteceram, talvez nem vão acontecer e com pensamentos que só sugam nossa vontade de viver.

“O que eu posso fazer hoje” é um respiro profundo. Um convite para ver a vida mais eterna dentro do momento que temos, neste instante e para fazer com excelência (o possível de cada um) o hoje.

O futuro importa, mas só vale a pena se você viver, inteiro, hoje, o presente.

Esse é o maior presente que você pode se dar.