No post passado falamos que bebês sustentáveis e ecológicos são parte da nossa responsabilidade no mundo.

Hoje vamos aprofundar um pouco mais sobre como ter uma maternidade e paternidade mais consciente pode além de ajudar a reduzir o lixo no mundo, acalmar o coração, desacelerar e entender que nem tudo o que te vendem é porque você precisa, e sim porque querem te vender mesmo.

Abaixo estão algumas dicas e pontos importantes para refletirmos sobre:

Assinatura de roupa para a gravidez

As roupas começam a não servir ou ficar estranhas no corpo rapidamente, afinal, é sobre isso mesmo a gravidez, o corpo se adequar para gerar o novo serzinho.

Com isso, o armário fica quase nulo e antes de se desesperar e sair comprando mil roupas novas, você pode fazer uma assinatura de roupa.

Isto mesmo, a Roupateca, é um exemplo de armário compartilhado onde você pode fazer diversos tipos de assinaturas, receber roupas novas a cada 15 dias e devolvendo as que já usou. Assim, você vai adequando o tamanho das peças, variando os looks e ão precisa comprar roupas específicas para o seu período de gestação, afinal, essas roupas depois ficariam encostadas.

Segunda mão e repasse

Aqui vale para mãe e filho/a. Sabe aquela sua amiga próxima que teve bebê? Que tal ver com ela as peças que ela usou na gravidez para te repassar? Assim como as roupinhas para o/a nenê.

Além de ser algo sustentável é muito gostoso pensar que uma mesma peça pode estar presente em momentos tão importantes para pessoas queridas.

E, caso não tiver ninguém próximo, brechó sempre é uma solução! Hoje existem diversos brechós de roupas de bebê e crianças pensados exatamente nessa conscientização de utilizarmos peças de segunda mão.

O repasse vale também para carrinho, berço, equipamento de monitoramento eletrônico e por ai vai. Não tenha vergonha de perguntar para as pessoas e muito menos de aceitar: o mundo e o bolso agradecem.

Enxoval compacto

O que o bebê REALMENTE precisa? Existem vários relatos de mães e pais que dizem ter comprado milhares de coisas para o enxoval do/da bebê e acabaram não usando muita coisa.

Cada bebê e cada pai e mãe vão entendendo o que precisam com o tempo, com as adaptações do dia a dia. O ideal é: não de desespere pensando que precisa de tudo, entenda o que é essencial de verdade. Será que aquela jaquetinha corta-vento de marca tamanho de 1 ano precisa ser comprada agora? Será que daqui um tempinho o bebê da sua amiga já não vai estar mais usando ela e pode repassar para vocês?

Compras com muita análise e pesquisa

Sabemos que família, amigos próximos vão querer mimar /a seu bebê. Mas, que tal falar para todos/as que vocês mesmos/as irão pesquisar MUITO BEM o que necessariamente precisa ser comprado, onde e como!?

Abra o diálogo e peça para que todos/as que estão a sua volta também participem dessa conscientização de compras mais assertivas e mais pé no chão. O melhor que a criança pode ter é a união de quem está perto pensando além dela, no bem-estar financeiro, no respeito das escolhas e na sustentabilidade de tudo, formando um ambiente mais saudável para sua vinda.

Pesquisem, peçam opinião, vejam resenha. Nem tudo que é muito barato também vai durar mais, fazendo com que você tenha que comprar e gastar mais muitas vezes, assim como coisas que são muito caras podem também serem substituídas por outras maneiras de se fazer que são mais baratas.

Se informem e também filtrem informações que você sinta que não vem de encontro com o que você acredita.