“Deixei nossa toquinha, nessas férias, por mais ou menos 20 dias. Casa em que estamos a 7 meses e ainda muita coisa precisa se fazer, mas já é um lar dentro de nós. Quando pisamos a primeira vez nela, vimos um terreno bom, em um casco velho e destruidinho. Nela, já experimentamos goteiras, janelas quebradas, teto rachado entre outras bizarrices da ex- dona – e as coisas que a vida põe no caminho para aprendermos a rir de nós mesmos.
Reformamos na unha para entrarmos, mas já contávamos com a reforma maior. E, para ser mais exata, em 2 horas já tinham desmontado a cozinha. Em 1 semana, estava ali, apenas um casco esperando a personalidade florescer. Depois destes 20 dias longe dessa correria, a expectativa de ver a mudança era grande e a saudade de dar nó no estômago. Enquanto, o que eu mais ouvia de todos era “reforma nunca tem fim”, eu só queria que esta, em especial, tivesse logo.
Depois destes dias de férias no interior, retornar para o lar parece muito mais repleto. Pois cada vez que vou para este interior, olho mais para o meu interior. Reforma é uma coisa que nos deixa tão malucos que aprendemos a reformar a nós mesmos para caminharmos melhor. Mas, sendo na casa ou nessa reforma interior o que importa é ter prioridade. Mesmo que elas não sejam tão mirabolantes: o importante é ter onde trilhar e evoluir. Ou melhor, construir e reformar – eu não sei de muita coisa, mas acredito que isso serve para tudo na vida.
Seja o que for, os tijolos a vida dá. Já a mão de obra, é por nossa conta.”
Texto do dia 08.01 – 19:10 hr;

IMG_6259-1-2-1IMG_2445-1IMG_2432-1 IMG_2428-1IMG_2423-1IMG_2449-1IMG_7044-1-1IMG_7046-1-2