Existem algumas frases de pensadores que batem na nossa porta que poderiam ser facilmente um post fixado no nosso feed da vida.

Em uma palestra do Cortella, ele disse “Coragem não é ausência de medo”. A mente foi para locais muito guardadinhos que talvez nunca fosse mexer, mas a frase trouxe a coragem, que trouxe o medo e a coragem novamente.

Um vínculo que talvez todos acreditem que, por exemplo, chegando aos 30 anos, com uma vida teoricamente feita e completa, sumiria. Sonho nosso… esse vínculo, ou podemos chamar de ciclo, nos acompanha diariamente em níveis diferentes. Questionamos, o que vem primeiro? O medo ou a coragem? Meio que a ideia do ovo e da galinha.

Uma coexistência seria bem melhor para explicar. Começar um trabalho novo? Começar a estudar alguma coisa nova? Resolver um relacionamento? Fechar ciclos? Ou uma escolha aparentemente simples como “será que faço essa receita que vi na internet?”

Nós somos movidos pela coragem e o medo.

Sair da rotina, acreditar no novo é um exercício. Acreditar nos nossos medos é saber o terreno que pisa, mas que te move para estar nele.

É sentir o medo como uma resposta dos nossos atos nos trazendo sensibilidade, uma construção evolutiva. O medo nos da a resposta da sobrevivência, “será que devo fazer essa viagem?”, “será que devo conhecer esta pessoa?”, “será que devo sair deste emprego que não gosto?”, “será que devo?”, “será que vou?”, “será que faço?”.

O medo é movimento. A coragem é o enfrentamento do medo, com segurança e reflexão. Não há mérito nessa escolha, apenas se isto te fará bem no momento. A coragem também é aceitar seus medos e momentos.

Acreditar na coragem e no medo nos torna mais humanos, todos têm medo, todos têm coragem e é no autoconhecimento que construímos e desconstruímos este ciclo.

Conheça seu terreno, o impulso não é coragem. O impulso é o ato sem pensar nos seus medos. Respeite-os, enfrente-os e assim caminhe.

Do que você tem medo? Quais foram seus atos de coragem?