O ano começou intenso e inteiro.

Chegamos de viagem, desfizemos as malas, lavamos a roupa e pronto: sem drama, começou e tem sido intenso a cada dia. Ano retrasado eu prometi pra mim mesma que não iria mais responder e-mails ou trabalhar na cama e, hoje, domingo às 00:30, estou escrevendo este post antes de dormir. No fim das contas, quem põe ou tira o pé no acelerador é sempre a gente.

Algumas fases pedem muito de nós. Não só no trabalho, mas em tudo. Às vezes é preciso se doar mais para um amigo, um parente que adoeceu, um momento da carreira e uma fase insegura do relacionamento. Tenho aprendido a não me sentir mal, mas a compreender estas fases, aceitá-las e vivê-las como posso. Apesar desse detalhe, fica aqui registrado o meu furo do dia que é por uma boa causa: precisava trocar essa ideia com vocês – e terminar uns textos para entregar né. Casamento não se paga sozinho, haha.

Enquanto isso Lucy segue a vida aproveitando todos os cantinhos de sol da casa. Ringo anda curtindo a cama toda estropiada dele ao invés do sofá. Algumas vezes ele vai para o sofá da frente e se esparrama nas almofadas.

Fabinho está organizando ainda a vida. Na verdade, parece que sempre que ele consegue ajeitar as coisas, surge um santo imprevisto e reboliça tudo puxando para começar do zero. Ainda bem que recomeçar é quase o sobrenome dele.

Atualmente as nossas noites se resumem em conversar do que pensamos e podemos fazer para nosso casamento. Tem sido um momento gostoso e que sonhamos muito em viver agora. Acredito que este seja o segredo para muita coisa na vida: aproveitar a fase em que se está vivendo. Não vale gastar tempo com o passado e nem viver fixamente planejando o futuro. Tô tentando desacelerar para absorver com calma tudo isso.

O presente é um presente.