A vida é feita de fases. Mas, mais do que isso, ela é feita do que vivemos. 24 anos parece pouco: Não para quem se entregou de corpo e alma. E, por isso, sabe que depois dos 20 anos a gente não quer mais provar ou auto afirmar nada para ninguém. Dá preguiça de barraco, discussões, indiretas de twitter e brigas que não levarão a nada. A praticidade e a vontade de se sentir em paz é a nossa maior aliada.
Depois dos 20 e tantos anos a gente sabe que a nossa vida não vai acabar amanhã. Rimos dá nossa própria cara lembrando dos 16 anos, quando a vida tinha que ser toda AGORA. A gente já sabe que uma viagem pode demorar um pouco para acontecer, mas vai acontecer. A ansiedade diminui passamos a viver para viver – e viver BEM. Com alma e com alma.
Passamos a parar de apontar dedo, por a culpa no mundo e acreditar em olho gordo. Pois aos 20 anos, sabemos que os sonhos são sonhos e, só se tornam realidade, com o nosso suor – não tem urucubaca que nos pare. Depois dos 20 e tantos anos, paramos de ego inflamado e deixamos a vida dar pitaco. Afinal, as coisas não são sempre como planejamos. Se dermos chances, a vida pode nos surpreender.
O medo já não é mais motivo de fuga, mas de ir além. Ter medo passa a não ser mais tão assustador. Pelo contrário, nos faz mais fortes. O medo é apenas um sinal de que estamos vivendo nos colocando a prova. Com isso, aos 20 e tantos anos é mais fácil perceber que é necessário, por muitas vezes, parar e retomar fôlego, do que ir adiante sem ar para prosseguir toda jornada.
Com 20 anos, reconhecemos que o amor é uma parcela grande da vida. Mas, não tudo. As cobranças e a ordem cronológica que as pessoas criam, não faz diferença. O amor fica mais simples, pois o deixamos ser em paz. O amor não tem mais todas as respostas e não vai salvar a nossa vida. Aos 20 e tantos anos, um amor veio para somar e não para preencher o que não conseguimos sozinhos. O amor se torna nosso chefe, o guia. E trabalhar com o coração, em qualquer área, é a maior maneira de encarar a vida.
Depois dos 20 e tantos anos, percebemos que trabalho é trabalho. Independente se é com o que mais amamos. Vamos nos cansar e ter dias difíceis. Paramos de sobrecarregar as áreas da nossa vida desejando que nos façam felizes. E este é outro benefício de ficar mais velho, a gente sabe que a vida precisa se equilibrar. Por isso, o descanso, a pausa e o recomeço: é sem culpa nenhuma.
Com vinte anos, a gente sabe reconhecer as pessoas que devemos contar e valorizamos quem temos ao nosso lado. Guardamos com carinho quem luta nossas batalhas e, também, sem pesar, compreendemos quem precisa ir embora. Com vinte e tantos anos, a gente não tem medo de envelhecer. Temos apenas medo de não viver. E, por isso, abraçamos a vida.
Com 20 e tantos anos, vivemos com a energia dos 19 anos, equilibrando com a sabedoria dos 25. E, sem imaginar, que os 30 logo irão chegar. Por isso, vamos com tudo e TUDO o que somos: pois já deu tempo suficiente de conhecermos nossa essência e a preservamos muito bem.
Nas vésperas dos meus 26 anos eu me vejo mais tranquila de pensar que já passei por tanto, mas que ainda virá muito mais!
Não sei se minha ansiedade diminuiu muito, mas estou trabalhando nisso. rsrsrss
Oi Isa,
Faz tempo que acompanho o blog e nunca tinha parado para comentar… Primeiro queria te dar parabéns por esse lugarzinho lindo que você tem e por todas essas postagens fofas, gosto daqui porque sinto que esse não é um blog como milhões de outros espalhados por aí, você tem todo um diferencial e uma coisa única, vejo um espaço que transmite uma filosofia de vida, que ao te acompanhar vamos conhecendo e admirando…
Achei muito bonito seu texto, adorei a sua simplicidade e como o escreveu, fiquei pensando que tudo que você aprendeu depois dos 20, muitas pessoas ficam a vida inteira para aprender e não conseguem, uma pena… Que essas suas experiências expostas possam servir de reflexão e inspiração para outras pessoas também né? Nunca é tarde para aprender…
Beijinhos Bi
janeladela.blogspot.com.br
AINNN Linda como sempre! Amei como sempre amo ♥
amei o texto <3 é engraçado rir de nós mesmos com 16. Talvez com uns trinta e poucos vamos rir dos vinte também, quem sabe.