“Não seja rude”
“Não fale alto”
“Não fale o que pensa”
“Traga resultados”
“Penteie o cabelo”
“Mas você não me pediu para estender a roupa”
“Você não precisa de muita maquiagem, fica feio”
“Você precisa passar uma maquiagem, tá com cara de doente”
“Você precisa casar”
“Guarde sua opinião”
“Use roupas mais sérias”
“Essa roupa te deixa gorda”
“Use salto, você é baixinha”
“Mas você deixa o seu filho fazer isso?”
“Aqui não é o seu lugar”
“Deixa pra lá, não pense nisso, você está muito chata”
“Você não vai ter filho?”
“Isso não é coisa que uma mulher faça”
“Isso não é trabalho pra você”
“Você não vai conseguir, é muito difícil”
“Sabe, é que você é muito mais madura, você precisa ensinar para ele”
“insira aqui qualquer frase de desmotivação, anulação e regras que mulheres escutam durante toda a vida…”
Nós somos minguadas desde criança, são papéis a serem seguidos que nos custam como seres humanos. Quando eu falo que a gente precisa ser quem a gente é, é por que chega uma hora que a vida nos cobra.
A vida cobra a gente a se descobrir como ser humano, indivíduo e esse conhecimento nunca é fácil. A gente precisa ser quem somos desde pequenas, na nossa criação, descobrir nossas vontades, no que somos boas, nossas qualidades e defeitos, nossa forma de ver o mundo.
A gente precisa ser quem somos porque é uma dívida que temos com nós mesmas, é aquele pontinho de desconforto que não sabemos o que é, é aquela palavra não dita, é aquela atitude não tomada.
Quantas vezes você se privou de algo por não ser quem você realmente é?
Uma vez me fizeram a seguinte pergunta: “se você não tivesse nascido, o que o mundo não teria hoje?”
E eu faço outra pergunta: “se você decidir que a partir de hoje você irá agir e pensar exatamente de acordo com quem você sempre quis ser, o que o mundo ganharia?”
A gente aprende e desaprende com esse terrível controle que colocam sobre nós e muitas vezes nem percebemos, é naturalizado. A gente arromba portas, descobrimos chave-mestras e encaramos esse nosso novo “eu”.
E esse nosso “eu” é incrível moça, acredite, você precisa conhecer.
Que necessário esse texto!
Texto perfeito, eu poderia ter escrito, externou o que penso a respeito. Uma pena, especialmente para nós, mulheres, que demoremos tanto a ter maturidade para saber que podemos ser quem somos, sem intervenções sociais. Eu nunca li o livro do padre Fabio de Melo, mas adoro o título e me faz refletir sempre “QUEM ME ROUBOU DE MIM?”. Beijão em todos vocês que fazem parte desse blog, lindo na aparência e profundidade da escrita.
Texto perfeito, eu poderia ter escrito, externou o que penso a respeito. Uma pena, especialmente para nós, mulheres, que demoremos tanto a ter maturidade para saber que podemos ser quem somos, sem intervenções sociais. Eu nunca li o livro do padre Fabio de Melo, mas adoro o título e me faz refletir sempre “QUEM ME ROUBOU DE MIM?”. Beijão em todos vocês que fazem parte desse blog, lindo na aparência e profundidade da escrita.
Texto perfeito, eu poderia ter escrito, externou o que penso a respeito. Uma pena, especialmente para nós, mulheres, que demoremos tanto a ter maturidade para saber que podemos ser quem somos, sem intervenções sociais. Eu nunca li o livro do padre Fabio de Melo, mas adoro o título e me faz refletir sempre “QUEM ME ROUBOU DE MIM?”. Beijão em todos vocês que fazem parte desse blog, lindo na aparência e profundidade da escrita.
Maravilhoso Isa, estou na fase de busca pelo meu eu!
Sabe aquele momento que você já não sabe mais o que quer ?
Foi meu 2019. Sabe quando você se esconde até dentro de casa?, pensa vou fazer isso ou aquilo vão me criticar. Aprendi muito com você a dar um novo significado e percebi que parte do que você mostra é uma parte de mim que se perdeu ao longo dos meus 20 e poucos anos.
Você me inspira!!!
Meu muito obrigada e muitas energias boas!!!!!!!!!!