– Você é casada, moça? É que eu não vi aliança!
– Tenho sim. Mas, não é todo mundo que consegue ver..

Esse é o tipo de pergunta que muitos casais devem escutar. A aliança, um anel, é usado desde muitos anos por diferentes religiões para simbolizar uma união. Alguns casais usam desde o período de namoro, outros quando ficam noivos e depois trocam e outros apenas quando casam. Um símbolo importante e marcante na vida das pessoas.
A verdade é que quando falamos sobre relacionamento, não existe regra. Existem apenas o que o casal acredita e o que funciona para cada um. E foi isso o que eu fui papeando com um taxista, no fim de um trabalho, meses atrás, enquanto ia para casa. Abri a porta de casa, fui recebida pelos meus cachorros e vi ali, o homem que eu adoro ter perto, sou fã, amo amar – e que não divido um anel.

Vi o amor que confia, entrega e vê o esforço que existe em nós para sermos nós. O amor que também tem o seu toque brega e com tradição em outras tantas coisas. O amor que tem a segurança, de que ás vezes, não precisamos definir tanto as coisas. Pois, “as coisas” estão bem, estão seguindo. Nossas histórias passadas estão entrelaçadas, nosso presente segue caminhando e o futuro é um mar de sonhos. “Mas, como vocês classificam o relacionamento de vocês?”, o taxista me perguntou. E respondi sorrindo um pouco antes de bater a porta do carro: – Nós sabemos muito bem onde queremos chegar juntos. Essa é a nossa aliança.

Um olhar que entende tudo e as mãos estendidas para caminhar a vida lado a lado. Somos o que somos. Com os mesmo ideais e visões alinhadas sobre a vida. Somos tudo isso juntos. Hoje, nossa aliança é essa. Nossa aliança, é impagável e também, invisível: só quem conhece o amor, na sua forma pura e livre, pode ver. Vá saber depois.

Ao amor, que na sua essência mais pura, dá liberdade de cada casal amar além de como sonhou e como bem acredita amar. Afinal, o que mais faz o amor além de nos virar do avesso e surpreender? Ninguém jamais vai entender, ou melhor, ver. A não ser, vocês dois – e é o que importa. 🙂