Essa foi a última semana de agosto, um mês que não foi fácil, mas que me ensinou muita coisa. Na verdade, acho que agosto foi necessário. Assim como todos os momentos que passamos na vida e não conseguimos entender o porquê temos que viver aquilo. A gente sempre tem.

Agosto foi um mês desconfortável: silencioso, morno e cheio de inquietações. Aquele choque de que logo mais um ano acaba e outro começa. E assim vai. Agosto me ensinou a esquecer um pouco o calendário quando se trata do coração – logo eu, que tenho 2 agendas e 3 calendários. Agosto foi mês sofrível para a horta que lutou bravamente com os dias mais secos, mas que cresceu muito quando veio a chuva. Foi mês de apertar a velocidade, aumentar a distância e ir contra a preguiça.

Terminamos a semana com muito do mesmo com gostinho de novo. Mudamos nossos escritórios de sala, deixamos nosso mundo mais com nossa cara e espaço. Doamos roupa, sapatos, tiramos excessos, desfizemos do que estava pesando para manter tudo mais leve.

Colori e flori a pele para a alma sorrir.
Me dei outro coração, pois quero espaço para mais vida.

Agosto foi necessário, eu não disse? 🙂

Tatuadora, amiga e querida: @respiroink