Julho não foi um mês fácil.

Denso, intenso e ao mesmo tempo interminável. Sabe a sensação de que você está passando por um teste na vida? Senti isso o mês inteiro.

Julho foi mês de reparos e novas chances. Fábio consertou uma das nossas cafeteiras de café espresso, fizemos algumas das luminárias do casamento, arrumamos uma esteira antiga dos meus pais e vai quebrar um galho pra mim nos dias em que preciso treinar muito cedo e ainda achamos um novo vazamento – esse não deu tempo de arrumar. Não dá pra ter tudo ne?

Julho também veio com os dois pés no peito. Trincou a tela do meu celular, consegui baixar meu tempos nos 5k, continuei minha tatuagem, fiz a primeira prova do meu vestido de noiva, doamos mais da metade do nosso armário, tomei muito café coado e também renovamos uma boa parte com infinitamente mais consciência.

Julho aproximou. Vi mais minha família, Ringo não saiu do meu pé, praticamente todas minhas amigas, limpamos o quintal da casa, o portão caiu no Fábio e cortou um pouquinho a cabeça (não foi nada, além de rir dele com um esparadrapo até agora na testa) e me dei a pausa para repensar muitas escolhas. Consegui? Ainda não. Sou difícil de parar até quando é necessário. Quem sabe esse será o presente de agosto… A gosto da vida. Ou melhor, das minhas escolhas.