Os dias em São Paulo andam uma bagunça. Um dia sol de rachar, termina com vento gelado e agora chuva, chuva e chuva. Haja saúde! Apesar de querer não vou reclamar, afinal, o tempo estava tão seco que até doía a cabeça da gente (não sei o que tem a ver este exemplo, mas é só pra ilustrar que estava ruim). Agora ao menos respiramos mais tranquilamente.

Lucy e Ringo não são fãs dos dias de chuva. Ringo mais ou menos, pois é um baita pretexto para ele deitar o dia todo no sofá ou na cama, já que ficamos com dó que eles tem menos espaço para ficar – esse é o nosso pretexto, confesso. Lucy fica com o olhar vazio e é difícil balançar o rabinho. Não pela chuva, ela AMA chuva. Se a gente bobeia com a porta aberta, ela vai pra chuva e empaca. EMPACA no meio da água. Então, ela senta no beiral da casa, olhando o quintal e a chuva caindo e deve pensar “meus donos adoram mais essa casa e o sofá limpos do que se eu pudesse correr e dançar por essa piscina gigante”. A gente tem mesmo essas frescuras Lucy. Ainda não deu pra superar.

Já eu me encontro um pouco perdida. Muita coisa para fazer, um estado de alta preguiça me domina nessa TPM (prefiro ficar sensível e chorar por 5 dias inteiros do que ficar improdutiva, mas não posso discutir isso com meus hormônios) e pouco Fabinho. Falta um pedaço nessa casa. Quando Lucy e Ringo não estão, a gente costuma dizer pra todo mundo que nos visita que eles não conheceram a nossa casa de verdade, falta a alma dela. Na verdade, falta algo quando qualquer um de nós não está aqui.

Ainda bem que hoje nosso time estará completo. Voltaremos a respirar mais tranquilamente – e não é por causa da chuva 🙂