Pois é, voltar à rotina depois de 20 dias é dureza. Pra gente ver como o ser humano é totalmente adaptável: 15 dias sem fazer nada e a gente já perde o ritmo da coisa.

Eu, particularmente, adoro a sensação de voltar de viagem. Parece que todos aqueles dias só nos trazem a real sensação de lar e de que temos um cantinho no mundo. Embora, com estes aí, eu me sinta assim em qualquer lugar. Mas aqui… foi onde muita coisa começou. Agora, mais um ano!

Lucy e Ringo ficam super amuados nos primeiros dias. Parece que sentem falta daquele espaço, na verdade, da novidade, do que não tem todo dia. A gente também. Não é sempre que não fazemos nada de nada, por mais sossegada e em paz que cada dia seja aqui. A gente sente saudade do diferente, mas também amamos o que é sempre igual. Isso aí. Bem aqui.

A bolinha já estava no quintal pra Lucy. O Sofá e o sol das 8 continuam os mesmos para o Ringo. Fábio continua afofando os dois nos intervalos de trabalho. Eu sigo amando e registrando o jeitinho de cada um deles, que me fazem amar cada dia que é tão igual, como se fosse diferente – e é. Eles me ensinaram a amar o que tenho todo dia.

Um por vez. Como se fosse o último, ou melhor, o primeiro.