Depois de muita enrolação fomos pegar nossas bicicletas. Já que a ideia era fazer exercício -sem perceber- e depender o mínimo possível de usar carro. Beleza, lindo de viver. Pesquisamos, pesquisamos e pesquisamos (leia-se “Fábio pesquisou, pesquisou e pesquisou” porque eu só queria saber de ter uma verdinha claro, com franjas e uma cestinha), e chegamos a uma conclusão.
Entramos na lojinha, bem simpática por sinal e o Fabinho depois de fazer -como sempre- amizade com o vendedor disse: “Vou levar”. E o vendedor virou em minha direção praticamente em slow motion dizendo: “Uma pra você e uma pra esposa”. Hã? Digo… sério? A esposa sou eu?
E aí, enquanto o vendedor segurando o sorriso esperava minha reação -independente do que eu fosse- me perguntei: Meu, eu tô com cara de esposa?! Ai comecei a me lembrar, das vezes em que caminhamos pela vila e quando olho para o chão, estamos com os passos sincronizados por muito tempo. Ou da vez em que estávamos jantando com amigos e um deles vira e fala “Olha só, vocês estão sentados iguais”. Ou quando algo acontece e eu aperto a mão dele para mostrar, mas ele já está olhando e só dá risada comigo. Ou quando estou indecisa no que comer e ele fala:”Você quer isso né?” Putz, nem EU sabia que queria isso. Coisas bizarras assim acontecem, pois é.

Eu sei que pisquei os olhos umas mil vezes por segundo e então Fabinho colocou as mãos sob meu ombro sorrindo e eu disse: “Ahhh, isso mesmo”.
Bem, ele estava bem feliz, como eu não iria ficar?
IMG_2321IMG_2346IMG_2343 IMG_2339IMG_2337IMG_2325 IMG_2333IMG_2344Já andamos bastante pelo bairro e por algumas ciclovias. Mas, sem dúvida a da Marginal é a vencedora. E antes que me perguntem, o cheiro não é muito forte, a vista é bem bonita e é bem vazia, vale a pena. Infelizmente por enquanto tem poucos acessos mas, demos sorte de ter um pertinho. Espero que melhore cada vez mais o sistema 🙂