A pergunta que não quer calar: Como driblar a rotina no relacionamento?

Acredito que inúmeros livros tenham sido escritos, diversos filmes lançados e muitos textos redigidos, mas ninguém consegue aceitar a simplicidade que o amor tem. Muitos casais pensam que a rotina é a pedra no sapato do relacionamento. Quando na verdade, a pedra somos nós mesmo. Pois é. Nem o seu parceiro ou o dia a dia, mas nós. Calma! Deixa eu explicar.

A rotina é aquela pitadinha de sal em uma receita de doce, em que a gente se pergunta: Mas pra que essa merda? E é essa pitadinha salgada que realça todo o sabor do doce e por tantas vezes, deixamos de colocar. Assim, como a rotina é para o amor.

Quando começamos a enxergar que o problema não é driblar rotina, mas sim como estamos nos empenhando no relacionamento diariamente, aí, as coisas ficam mais claras. Quando deixamos de criar modelos de como queremos ser amados ou de esperar que o outro nos faça mais feliz: a vida e o amor ficam mais leves. Aprendemos a escutar um “eu te amo” quando o amor te serve um café e em um beijinho na testa antes de ir trabalhar.

Por isso, deixa a rotina ser como ela é. Ninguém vive o dia todo em um filme hollywoodiano. Temos dias tristes, cansativos, sonolentos e há o amor… Ah, o amor! Que esta aí para aliviar tudo em um só abraço apertado. O amor que é feito de cumplicidade, respeito e de boas risadas. O amor que escuta, trata com carinho as dificuldades diárias do parceiro e se equilibra junto nessa corda bamba diária que chamamos de vida.

Deixa a rotina como ela tem que ser e o amor será amor: o quanto você desejar se doar para que ele exista. Não tem magia ou firula. Basta não ignorar essa pitada de rotina. Afinal, o amor, na prática, nada mais é do que agradecer por poder dividir as pequenas coisas do nosso dia a dia com essa pessoa que escolhemos conviver, ou seja, viver com – amor, de preferência.