Hoje completa um ano que adotamos o Ringo. Nossa vida mudou tanto e ao mesmo tempo parece que sempre ele esteve com a gente! Por isso, resolvi contar para vocês que pensam em aumentar a família bichística, como foi este processo e com algumas dicas para ter muito amor e amizade neste novo membro da casa 🙂

Ter um bichinho em casa é uma das maiores delícias da vida. Cachorro, gato, papagaio, todos eles farão da sua casa um lar: mais movimento, luz, diversão, coisas para limpar, afazeres e muito amor. Quando mudamos para a casa, Lucy ganhou mais espaço e também, ficou um pouco mais entediada. Ela sempre teve o temperamento mãezona, de receber todos os cachorros de qualquer tamanho ou tipo para brincar e rolar com ela nos parques. Apesar de grande e espalhafatosa, ela sempre media a força quando estava perto de cachorros menores.IMG_3651-1Sentíamos que ela merecia um irmãozinho. Alguém para ser seu fiel escudeiro. Esse alguém precisava ser brincalhão para aturar a sua irmã mais velha, que ainda era a filhote da casa. Toda essa análise de comportamento é muito importante quando vamos adotar ou agregar mais um bichinho na família. A interação precisa ao menos ser tolerável, mas no caso deles, foi amor foi paixão foi irmandade.

Ao partirmos para adotar o Ringo, ficamos horas olhando todos os filhotes na ONG. Estávamos sem a Lucy e observamos o comportamento de todos. Vimos aqueles que estavam mais quietinhos sem querer brincar, os dominantes, os submissos e o Ringo que brincava um pouco e depois sentava e observava. Nós precisávamos de um com ao menos paciência para as zoeiras. Afinal, vocês conhecem a nossa Lulucy.

Se você pensa em adotar mais um bichinho para casa você precisa pensar em:

  • Tempo e disponibilidade: Pode parecer que não, mas mais um bichinho significa mais tempo de dedicação. Principalmente no começo, depois tudo entra mais no eixo e segue o fluxo. Mas, ainda assim, será tudo dobrado: sujeiras, brincadeira, espaço na cama, pacote de ração, brinquedos, gasto em hotéis para viajar, banho, vacinas e assim vai. Então, prepare-se!
  • Socialização: É importante que o seu bichinho esteja acostumado a ter contato com outros animais. A Lucy vivia com outros cachorros e sabíamos que ela é super de boa. Por isso, quando Ringo chegou, fizemos uma apresentação primeiro no colo e depois colocamos um próximo ao outro mais por uma questão de desencargo. Muitos dizem que é bacana apresentar um cobertor com cheiro do outro cachorro e dar petiscos para os dois enquanto estão juntos para relacionarem a presença de ambos como algo bom.
  • Ciúmes: No começo muita gente perguntava sobre isso, mas devo dizer que quase não rolou. Digo, teve o que eu considero normal. Fabinho chamava o Ringo e a Lucy ia junto na folia. Mas, mais com o Barba que é o amor da vida da Lucy. Quanto ao espaço, ele adorava ficar entre nossas pernas nos primeiros dias, no sofá e ela não se importava. Apenas com a bolinha dela que ela quase nunca deixava ele pegar, mas até a ração dela, ela dividia.
  • Brincadeiras de cachorro: A gente pensa que não, mas os animais possuem uma sensibilidade muito forte com relação a filhotes. Ringo mordia e pulava nela o tempo inteiro e ela não fazia na-da. Acho bacana deixar os bichinhos se divertindo, principalmente para deixar o relacionamento deles mais próximo. Com o passar do tempo, claro que as brincadeiras ficaram equilibradas e ela resolveu se jogar com toda força também.
  • Tempo ao Tempo: No começo Ringo amava deitar na Lucy. Ela estranhou um pouco. Acho que ela pensava: tá, ele chegou, brincou e vai ficar pra dormir? Ela não estava acostumada. Ele se ajeitava e ela saia querendo brincar. No dia seguinte ela ficou mais confortável e foi se acostumando. Depois de cinco dias eles já dormiam um em cima do outro.

Espero que ajude a quem deseja aumentar a turma e ter ainda mais histórias para contar!

A gente se diverte muito com eles e não imaginamos, mesmo em meio a bagunça ou farra, por um segundo sequer, a nossa vida sem eles. <3

Você também se sentem assim com o de vocês? 🙂