Eu sempre amei conhecer alguém diferente de mim. Porque a gente aprende a ver a vida de outra forma. E com muito amor junto com a vida, escolhi ele que tem uma santa paciência para aguentar minhas manias de organizar e de comer. Ele come de tudo, tudo mesmo, não é padrão de comparação. E até fala “Este pastel de carne parece que foi feito ontem… Garçom me vê outro ai” Mas não estava ruim? Vá entender. Já eu, sou cheia de querequexe. A comida tem que ser quente, com excessão de salada é claro. Não como carne, nem de soja, não rola. Mas amo pão e macarrão, puro, purinho ou só com manteiga ou requeijão. Ele é tão simples, tão simples que me constrange. Eu que sou a maria das botas e um pouquinho, só um pouquinho descontrolada quando vejo uma bota que eu não tenho. É, Fabinho, já estou tirando as botas para dormir, pelo menos.
As diferenças aproximam quando o espírito é leve, a alma e a mente são abertas e a alopração não acaba. Aí, parece que tudo funciona melhor. As diferenças nos tiram da zona de conforto e enriquece, nos faz crescer. Faz sermos “nós”. Nos faz abraçar o mundo do outro, porque é uma parte nossa, batendo fora. O avesso de nós mesmos. Tem que ter paciência, disposição. Mas, vem cá, o que não tem que ter? Amar é doar tempo e nós mesmos.
É tanta diferença que não acaba mais, mas com a cumplicidade até parece que somos um só. Vá entender.
Seguimos entendendo, aprendendo e juntando paciência, afinal ‘temos todo tempo do mundo’. ♡