Dar as m\u00e3os para todo mundo nunca foi grande coisa. Nunca.
\nN\u00f3s n\u00e3o\u00a0nos for\u00e7amos a nada, mas simplesmente era bom estarmos juntos e caminhar assim: de m\u00e3os dadas \u2013 ou quase atadas. Parecia que era o mais certo a se fazer. Ali estava nosso equil\u00edbrio: um pouco dele, um pouco de mim. Nossas qualidades, nossos defeitos, nossas for\u00e7as e nossas maiores fraquezas em tra\u00e7os da nossa pele. Como nos namoricos de crian\u00e7a, que ningu\u00e9m d\u00e1 muita import\u00e2ncia: \u201cEles est\u00e3o s\u00f3 de m\u00e3os dadas, que amor!\u201d Era assim, mas pra n\u00f3s n\u00e3o era \u201cs\u00f3\u201d, era bem ao contr\u00e1rio e tem sido assim, pois de repente dar as m\u00e3os virou uma alian\u00e7a sem peso e, sim, um selo simples. Nas m\u00e3os eu dizia: \u201cAmigo, eu estou aqui\u201d, com um toque de amor, com um toque de namoro ou paix\u00e3o, como quiser chamar, tanto faz. Afinal, Amor, meu amigo, sempre estarei para voc\u00ea, para n\u00f3s porque de verdade sei que de\u00a0m\u00e3os dadas ele sabe\u00a0quando minha press\u00e3o esta baixa e eu sei\u00a0quando ele esta come\u00e7ando a se irritar. As m\u00e3os simplesmente, da forma mais simples, externalizavam o que nenhuma palavra poderia explicar: nos segur\u00e1vamos pro que der e vier. Sem necessitar um do outro, sem precisar, mas, sim, dividindo as pancadas do dia a dia, e grandes e boas emo\u00e7\u00f5es.<\/p>\n
Dar as m\u00e3os nunca foi grande coisa at\u00e9 eu encontrar voc\u00ea.\u00a0Nunca dar as m\u00e3os para algu\u00e9m fez tanto sentido pra mim: temos\u00a0nosso mundo na palma das m\u00e3os.<\/p>\n
De m\u00e3os dadas com meu amor \u00e9 como planejo a vida viver.\u00a0Inocentemente amando.
\nAmando, rindo ou chorando de cada minuto da vida lado a lado, com o futuro em nossas m\u00e3os e amando. Amo. Eu amo.<\/p>\n
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