Nasci com uma coisa que me persegue, n\u00e3o consigo me desfazer \u00e9 mais forte que eu: minha cabe\u00e7a \u00e9 uma bela contadora de hist\u00f3rias. Tudo vira enredo. E a\u00ed eu viajo na maionese (dentro de mim e na rua) com as nossas voltinhas de carro.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o consigo olhar para uma casinha dessa e imaginar nome, sobrenome, o bolo preferido, se gostam de caf\u00e9 e o dia em que reaproveitaram o resto da tinta que sobrou da casa do vizinho e decidiram ser uma boa ideia dar uma azulada nas portas e janelas – o filho mais velho odiou.<\/p>\n\n\n\n
Contar hist\u00f3rias me persegue. Me leva pra um mundo diferente do meu, uma cabe\u00e7a que n\u00e3o \u00e9 a minha e com uma l\u00f3gica que sobrep\u00f5e ao meu autom\u00e1tico. Me faz acrescentar valor ao ordin\u00e1rio no meio do meu dia e a sair da rotina. Me faz descascar uma camada cada vez mais funda e me apegar ao que passaria despercebido. Me faz lembrar que n\u00e3o existe s\u00f3 um lado e estilo de final feliz.<\/p>\n\n\n\n
As vezes contar hist\u00f3rias me alivia, as vezes me deixa doida – mas isso \u00e9 uma hist\u00f3ria pra outro dia. Prometo.<\/p>\n\n\n\n
Querem entrar no jogo? Me contem o que imaginam dessa fachada! Sou f\u00e3 das m\u00faltiplas vis\u00f5es \ud83e\udd70<\/p>\n\n\n\n
Eu t\u00f4 aqui esperando a Cec\u00edlia Schneider me convidar pra comer uma cuca de leite condensado.<\/p>\n\n\n\n