Eu sempre come\u00e7o ou termino o ano com um texto aqui no blog. Desde o come\u00e7o\u00a0foi assim. Parece que eu tinha as palavras na ponta da l\u00edngua e quase faladas do cora\u00e7\u00e3o. Este ano foi diferente.<\/p>\n
2016 me deixou sem palavras com\u00a0alguns momentos de tirar o f\u00f4lego de felicidade, at\u00e9 dias dif\u00edceis que nunca imaginei que poderia\u00a0imaginar passar. Engra\u00e7ado, o\u00a0ano n\u00e3o foi ruim, apenas\u00a0dureza. Encerrei\u00a0os \u00faltimos dias simplesmente querendo ser e estar inteira no momento presente. Fiz o que tinha pra terminar e fazer. N\u00e3o fiz lista e n\u00e3o parei para sonhar. D\u00e1 um certo frio na barriga pensar assim. Um certo receio de perder tempo, fazer errado, parecer desleixada com o futuro. A gente perdeu o costume de viver por viver.<\/p>\n
Logo eu quem gosto de planejar, tentar organizar e curtir o caminho antes, ainda n\u00e3o fiz. Ando deixando\u00a0cada dia ser como tem que ser, como eu ainda n\u00e3o planejei. Sigo, at\u00e9 agora, me surpreendendo: com o nada, com algo, com a vida.<\/p>\n
Em 2017, quero bater no peito\u00a0com responsabilidade de fazer o meu melhor para viver a vida da melhor forma. Afinal, n\u00e3o somos feitos s\u00f3 de desejos. A sa\u00fade, a paz, o amor vem de cada um.<\/p>\n
Este ser\u00e1\u00a0um ano diferente, pelo visto.\u00a0Um ano para aprender: amar e viver. 2016 foi para ensinar que a gente aguenta. Que a gente precisa. Parar de perder tempo, discutir por bobagem, colocar a intoler\u00e2ncia de lado e s\u00f3 querer que aquele futuro brilhante chegue logo. O futuro \u00e9 o agora.<\/p>\n
Em 2017, quero viver a vida que tenho para viver. E \u00e9 isso. Achei que n\u00e3o tinha nada para dizer e escrever aqui. Talvez este \u00fanico item j\u00e1 tome a lista inteira. Que bom!\u00a0Este \u00e9 mais um ano que\u00a0gente se v\u00ea aqui com muitas hist\u00f3rias – tudo indica. \ud83d\ude42 Vamos com frio na barriga mesmo!<\/p>\n
Feliz ano novo, migos!<\/p>\n